Novas Perspectivas na Educação do Século XXI.
A Práxis Transformadora e a Futuridade Histórica.
Currículo de Moacir Gadotti:
Licenciado em Pedagogia e em Filosofia, Doutor em Ciências da Educação
pela Universidade de Genebra é, atualmente, professor titular da
Universidade de São Paulo e diretor do Instituto Paulo Freire. Foi Chefe de
Gabinete da Secretaria Municipal de Educação de São Paulo na gestão de
Paulo Freire. Tem um grande número de livros publicados onde desenvolve
uma proposta educacional orientada pelo paradigma da sustentabilidade.
Entre os livros publicados por Moacir Gadotti, traduzidos em diversas
línguas, destacam-se: História das idéias pedagógicas, Pedagogia da Práxis,
Paulo Freire: uma biobibliográfica, Pedagogia da Terra, Um legado de
esperança e Os Mestres de Rousseau.
O conhecimento tem presença garantida em qualquer projeção que se faça do
futuro. Nesse contexto, as perspectivas para a educação no Século XXI são
otimistas. A pergunta que se faz é: qual educação, qual escola, qual aluno, qual
professor, qual currículo, qual sistema de ensino. A práxis transformadora visando à
futuridade histórica nos leva a refletir sobre a necessidade de superar a lógica
desumanizadora que tem no individualismo, na competitividade e no lucro seus
fundamentos.
Nesta conferência buscarei compreender a educação no contexto da
globalização neoliberal e de sua alternativa, a planetarização. No ano em que
lembramos os 10 anos do falecimento de Paulo Freire, nossos corações e mentes,
como educadores, estão voltados à educação para um outro mundo possível, uma
educação para a sustentabilidade.
Não se pode mudar o mundo sem mudar as
pessoas: mudar o mundo e mudar as pessoas são processos interligados. No Século
XXI, numa sociedade que utiliza cada vez mais as tecnologias da informação, a
educação tem um papel decisivo na criação de outros mundos possíveis, mais
justos, produtivos e sustentáveis para todos e todas.
Educar para um outro mundo possível é uma expressão cheia de significados.
Podemos começar por entender melhor alguns deles. Ela supõe que o projeto de
mudança do mundo implica uma visão educacional.
O que é, então, educar para um
outro mundo possível. John Holloway, em seu livro Mudar o mundo sem tomar o
poder, nos mostrou que educar para um outro mundo possível é educar para
dissolver o poder, para democratizá-lo radicalmente. Esse é o objetivo da
revolução. Devemos superar as relações de poder pelo reconhecimento mútuo da
dignidade de cada pessoa. É entender o poder como capacidade de fazer, como
serviço, afirmando que nós é que podemos mudar o mundo, nós, as pessoas
comuns, temos essa capacidade de mudar o mundo. Por isso, educar para um outro
mundo possível é educar para conscientizar (Paulo Freire), para desalienar, para
desfetichizar.
O fetichismo da ideologia neoliberal é o fetiche da lógica capitalista
que consegue solidificar-se a ponto de fazer crer que o mundo é naturalmente
imutável. O fetichismo transforma as relações humanas em fenômenos estáticos,
como se fossem impossíveis de serem modificados. Fetichizados, somos incapazes
de agir porque o fetiche rompe com a capacidade de fazer. Fetichizados apenas
repetimos o já feito, o já dito, o que já existe.
Educar para um outro mundo possível é visibilizar o que foi escondido para oprimir,
é dar voz aos que não são escutados. A luta feminista, o movimento ecológico, o
movimento zapatista, o movimento dos sem terra e outros, tornaram visível o que
estava invisibilizado por séculos de opressão.
Paulo Freire foi um exemplo de
educador de um outro mundo possível, colocando no palco da história o oprimido,
visibilizando o oprimido e sua relação com o opressor. Educar para um outro mundo
possível deve incluir uma pedagogia das ausências (Boaventura Souza Santos), isto
é, mostrar o que foi ausentado historicamente pelas culturas dominantes, aquilo
que foi tornado estranho pela sobrevalorização do científico em detrimento do nãocientífico,
pelo não reconhecimento do saber de experiência feito, pela
sobrevalorização do produtivo em detrimento do não-produtivo. Não há justiça
social sem justiça cognitiva.
Educar para um outro mundo possível é educar para a
emergência do que ainda não é, o ainda - não, a utopia.
Assim fazendo, estamos assumindo a história como possibilidade (Freire) e não
como fatalidade. Por isso, educar para um outro mundo possível é também educar
para a ruptura, para a rebeldia, para a recusa, para dizer não, para gritar, para
sonhar com outros mundos possíveis. Denunciando e anunciando.
O neoliberalismo concebe a educação como uma mercadoria, reduzindo nossas
identidades às de meros consumidores, desprezando o espaço público e a dimensão
humanista da educação. Opondo-se a esse paradigma, a educação para um outro
mundo possível respeita e convive com a diferença, promovendo a
intertransculturalidade (Paulo Roberto Padilha).
O núcleo central da concepção
neoliberal da educação é a negação do sonho e da utopia. Por isso, uma educação
para um outro mundo possível é, sobretudo, a educação para o sonho, uma
educação para a esperança.
A mercantilização da educação é um dos desafios mais decisivos da história atual,
porque ela sobre valoriza o econômico em detrimento do humano. Só uma
educação emancipadora poderá inverter essa lógica, através da formação para a
consciência crítica e para a desalienação.
Educar para um outro mundo possível é
educar para a qualidade humana para além do capital (István Mészáros). A
globalização capitalista roubou das pessoas o tempo para o bem viver e o espaço
da vida interior, roubou a capacidade de produzir dignamente as nossas vidas: cada
vez mais gente é reduzida a máquinas de produção e de reprodução do capital.
Educar para um outro mundo possível é fazer da educação, tanto formal, quanto
não-formal, um espaço de formação crítica e não apenas de formação de mão-deobra
para o mercado; é inventar novos espaços de formação alternativos ao
sistema formal de educação e negar a sua forma hierarquizada numa estrutura de
mando e subordinação; é educar para articular as diferentes rebeldias que negam
hoje as relações sociais capitalistas; é educar para mudar radicalmente nossa
maneira de produzir e de reproduzir nossa existência no planeta, portanto, é uma
educação para a sustentabilidade.
Não se pode mudar o mundo sem mudar as pessoas: mudar o mundo e mudar as
pessoas são processos interligados. Mudar o mundo depende de todos nós: é
preciso que cada um tome consciência e se organize em multidões (Negri & Hardt).
Educar para um outro mundo possível é educar para superar a lógica
desumanizadora do capital que tem no individualismo e no lucro seus fundamentos,
é educar para transformar radicalmente o modelo econômico e político atual.
É educar para viver em rede, ser capaz de comunicar e agir em comum; é educar
para produzir formas cooperativas de produção e reprodução da existência humana,
educar para a autodeterminação. A diversidade é a característica fundamental da
humanidade. Por isso não pode haver um único modo de produzir e de reproduzir
nossa existência no planeta.
O que há de comum é a diversidade humana. A
diversidade humana impõe a necessidade de construir a diversidade de mundos. A
educação tecnicista moderna perdeu a humanidade, perdeu a criança, a abertura
para o outro. Educar para um outro mundo possível é educar pare re-humanizar a
própria educação.
Não fomos educados para ter uma consciência planetária e sim a consciência do
Estado-nação (Michael Hardt & Antonio Negri). Os sistemas nacionais de educação
nasceram como parte da constituição do Estado-nação.
A escola atual é resultado
do pensamento da modernidade (Hegel-Marx), modelada pelos Estados-nação e
não pelo pensamento da era da globalização/planetarização.
Educar para um outro mundo possível exige dos educadores um compromisso pela
desmercantilização da educação e uma postura ético-eco-pedagógica de escuta do
universo, do qual as todos fazemos parte constituinte. Os educadores não devem
dirigir-se apenas a alunos ou educandos, mas aos habitantes do planeta,
considerando-os a todos e a todas como cidadãos da mesma Mátria (Edmund O
Sullivan; Leonardo Boff).
A terra é nosso primeiro grande educador. Educar para um outro mundo possível é
também educar para encontrar nosso lugar na história, no universo. É educar para
a paz, para os direitos humanos, para a justiça social e para a diversidade cultural,
contra o sexismo e o racismo. É educar para a consciência planetária. É educar para
que cada um de nós encontre o seu lugar no mundo, educar para pertencer a uma
comunidade humana planetária, para sentir profundamente o universo.
É educar
para a planetarização e não para a globalização. Vivemos num planeta e não num
globo. O globo refere-se à sua superfície, a suas divisões geográficas, a seus
paralelos e meridianos. O globo refere-se a aspectos cartoriais, enquanto o planeta,
ao contrário dessa visão linear, refere-se a uma totalidade em movimento. A terra
é um superorganismo vivo e em evolução. Nosso destino, enquanto seres humanos,
está ligado ao destino desse ser chamado terra.
Educar para um outro mundo
possível é educar para ter uma relação sustentável com todos os seres da terra,
sejam eles humanos ou não.
É educar para viver no cosmos educação planetária, cósmica e cosmológica
ampliando nossa compreensão da terra e do universo. É educar para ter uma
perspectiva cósmica. Só assim poderemos entender mais amplamente os
problemas da desertificação, do desflorestamento, do aquecimento da Terra e dos
problemas que atingem humanos e não-humanos.
Os paradigmas clássicos,
arrogantemente antropocêntricos e industrialistas, não têm suficiente abrangência
para explicar essa realidade cósmica. Por não ter essa visão holística, não
conseguiram dar nenhuma resposta para tirar o planeta da rota do extermínio e do
rumo da cruel diferença entre ricos e pobres.
Os paradigmas clássicos estão
levando o planeta ao esgotamento de seus recursos naturais. A crise atual é uma
crise de paradigmas civilizatórios. Educar para um outro mundo possível supõe um
novo paradigma, um paradigma holístico.
Fonte: Disponível em: <http://www.cifa.org.br/gestionale/upload/cms/elementi_portale/documentale/Novas_Perspectivas_para_a_educa%C3%A7%C3%A3o_no_S%C3%A9culo_XXI.pdf> Acesso em 20 de agosto de 2013.
By Silvério Silva, Cursando Letras, Faculdade Anhanguera São José, 2º Semestre/2013.
sábado, 24 de agosto de 2013
sábado, 10 de agosto de 2013
"Palavras Educadas" A Psicologia e a Educação.
CONTRIBUIÇÃO DA PSICOLOGIA PARA A EDUCAÇÃO
A psicologia é a ciência que estuda o comportamento humano e seus processos mentais, ou seja, ela estuda o que motiva o comportamento humano,o que o sustenta, o que o finaliza,e seus processos mentais, que passam pela sensação, emoção, percepção, aprendizagem, inteligência.
A psicologia encontra-se, como uma das disciplinas que precisa ajudar o professor a desenvolver conhecimento e habilidades, além de competências, atitudes e valores que o possibilite ir construindo seus saberes-fazeres docentes, a partir das necessidades e desafios que o ensino, como prático social, lhes coloca no cotidiano.
Dessa forma, poderá contribuir para que o professor desenvolva a capacidade de investigar a própria atividade,para, a partir dela, construir e transformar os seus saberes-fazeres docentes, num processo contínuo de construção de sua identidade como professor.
Ao transmitir o conhecimento para os alunos o professor desempenhará também a função de formador da personalidade de seus alunos no processo ensino-aprendizagem,pois o aluno por sua vez é um sujeito ativo de seu processo de formação e desenvolvimento intelectual, afetivo e social; e o professor tem o papel de mediador do processo de formação do aluno; a mediação própria do trabalho do professor é favorecer/propiciar a inter-relação(encontro/confronto) entre sujeito (aluno) e o objeto de seu conhecimento(conteúdo escolar); nessa mediação, o saber do aluno é uma dimensão importante do seu processo de conhecimento(processo de ensino-aprendizagem).
O entendimento de socioconstrutivismo pude perceber que não há uma concepção única dessa proposta, com está em Cavalcanti(2002,p.31-32): A perspectiva socioconstrutivista(…)concebe o ensino como uma intervenção intencional nos processos intelectuais, sociais e afetivos do aluno, buscando sua relação consciente e ativa com os objetos de conhecimento(…).
Esse entendimento implica, resumidamente, afirmar que o objetivo maior do ensino é a construção do conhecimento pelo aluno, de modo que todas as ações devem estar voltadas para sua eficácia do ponto de vista dos resultados no conhecimento e desenvolvimento do aluno.tais ações devem pôr o aluno, sujeito do processo, em atividade diante do meio externo, no qual deve ser ‘inserido’ no processo como objeto de conhecimento, ou seja, o aluno deve ter com esse meio (que são os conteúdos escolares) uma relação ativa, uma espécie de desafio que o leve a um desejo de conhecê-lo.
Partindo da visão da personalidade como constituída com base em um processo relacional, que portanto se forma também nas relações dentro da escola. Percebe-se então que, dessa maneira a aliança entre Educação e Psicologia é incontestável e bastante antiga, não tendo sido preciso esperar o momento recente da constituição da Psicologia como ciência independente da grande mãe, a Filosofia, para buscar respostas sobre como se aprende, quem é o sujeito da aprendizagem, como se deve ensinar, levando em conta as características psicológicas dos alunos, se é ou não válido aplicar punições e prêmios, qual é a importância da informação no desenvolvimento humano, em que consiste o ato de comunicação, o que interessa e dá prazer ao aluno quanto ao aprendizado escolar.
No entanto qualquer que seja o ângulo dessa reflexão, vamos constatar que, em nosso viver, a relação com o outro é uma questão central. Por conta dessa questão, a travessia do homem e da humanidade em geral, foi sempre marcada por aproximações, afastamentos, simpatias, antipatias, egoísmo, altruísmo, ódio, amor etc. Isso faz com que permanentemente estejamos preocupados em saber muitas coisas sobre o indivíduo: o que pensa, de que gosta, quais são suas forças e fraquezas, como pode ser agradado, seduzido, manipulado, emocionado, ou, ainda, como pode sair do egoísmo e ir ao encontro do outro, compor com outros uma coletividade, enfim, como pode ser educado para comunicar-se e conviver fraternal e cooperativamente com seus semelhantes.
Assim a psicologia também, aplica à educação e ao ensino , busca mostrar como, através da interação entre professor e alunos, entre os alunos , é possível a aquisição do saber e da cultura acumulados. por tanto papel do professor nesse processo, é fundamental.
Ele procura estruturar condições para a ocorrência de interações professor-alunos-objeto de estudo, que levam à apropriação do conhecimento. A sua contribuição no campo Educacional, é um tema cativante e desafiador que permanece atual e proporcionando estudos e pesquisas de vários e renomados cientistas. Ocupa papel de fundamental importância e tende a intensificar-se cada vez mais.
Deve-se lembrar sempre que essas contribuições precisam ser caracterizadas como um espaço de reflexão envolvendo a realidade escolar, assim como um espaço propício para a expressão das angústias e das ansiedades inerentes ao processo de formação.
A Psicologia no âmbito da escolar deve também contribuir para otimizar as relações entre professores e alunos, além dos pais, direção e demais pessoas que interagem nesse ambiente.
É neste contexto e neste lugar que a Psicologia poderá contribuir para uma visão mais abrangente dos processos educativos que se passam no contexto educacional.
Pois, uma vez que, as contribuições da psicologia inserida na equipe educacional, prepara os conteúdos a serem ensinados visando estabelecer outros e novos patamares para a compreensão dos fatos que ocorrem no dia a dia da escola, propiciando uma reflexão conjunta que possibilite o levantamento de estratégias que venham a sanar as dificuldades enfrentadas.
Fonte: Publicado em Educação, Psicologia por Pedagogia ao Pé da Letra no dia 12 de abril de 2013.
Referências http://www.centrorefeducacional.com.br/vygotsky.html SILVA, Rafael Bianchi. Desenvolvimento e comportamento humano: pedagogia/Rafael Bianchi silva. —SãoPaulo: Pearson Education do Brasil, 2009. CAVALCANTI, L.S. geografia e práticas de ensino. Goiânia: Alternativa, 2002. Autor: Kesia.
Fonte: Disponível em http://www.pedagogiaaopedaletra.com.br/posts/contribuicao-psicologia-para-educacao/ Acesso em 10 de Agosto de 2013, por Silvério Silva, aluno do curso de Letras, turma 2013.
A psicologia é a ciência que estuda o comportamento humano e seus processos mentais, ou seja, ela estuda o que motiva o comportamento humano,o que o sustenta, o que o finaliza,e seus processos mentais, que passam pela sensação, emoção, percepção, aprendizagem, inteligência.
A psicologia encontra-se, como uma das disciplinas que precisa ajudar o professor a desenvolver conhecimento e habilidades, além de competências, atitudes e valores que o possibilite ir construindo seus saberes-fazeres docentes, a partir das necessidades e desafios que o ensino, como prático social, lhes coloca no cotidiano.
Dessa forma, poderá contribuir para que o professor desenvolva a capacidade de investigar a própria atividade,para, a partir dela, construir e transformar os seus saberes-fazeres docentes, num processo contínuo de construção de sua identidade como professor.
Ao transmitir o conhecimento para os alunos o professor desempenhará também a função de formador da personalidade de seus alunos no processo ensino-aprendizagem,pois o aluno por sua vez é um sujeito ativo de seu processo de formação e desenvolvimento intelectual, afetivo e social; e o professor tem o papel de mediador do processo de formação do aluno; a mediação própria do trabalho do professor é favorecer/propiciar a inter-relação(encontro/confronto) entre sujeito (aluno) e o objeto de seu conhecimento(conteúdo escolar); nessa mediação, o saber do aluno é uma dimensão importante do seu processo de conhecimento(processo de ensino-aprendizagem).
O entendimento de socioconstrutivismo pude perceber que não há uma concepção única dessa proposta, com está em Cavalcanti(2002,p.31-32): A perspectiva socioconstrutivista(…)concebe o ensino como uma intervenção intencional nos processos intelectuais, sociais e afetivos do aluno, buscando sua relação consciente e ativa com os objetos de conhecimento(…).
Esse entendimento implica, resumidamente, afirmar que o objetivo maior do ensino é a construção do conhecimento pelo aluno, de modo que todas as ações devem estar voltadas para sua eficácia do ponto de vista dos resultados no conhecimento e desenvolvimento do aluno.tais ações devem pôr o aluno, sujeito do processo, em atividade diante do meio externo, no qual deve ser ‘inserido’ no processo como objeto de conhecimento, ou seja, o aluno deve ter com esse meio (que são os conteúdos escolares) uma relação ativa, uma espécie de desafio que o leve a um desejo de conhecê-lo.
Partindo da visão da personalidade como constituída com base em um processo relacional, que portanto se forma também nas relações dentro da escola. Percebe-se então que, dessa maneira a aliança entre Educação e Psicologia é incontestável e bastante antiga, não tendo sido preciso esperar o momento recente da constituição da Psicologia como ciência independente da grande mãe, a Filosofia, para buscar respostas sobre como se aprende, quem é o sujeito da aprendizagem, como se deve ensinar, levando em conta as características psicológicas dos alunos, se é ou não válido aplicar punições e prêmios, qual é a importância da informação no desenvolvimento humano, em que consiste o ato de comunicação, o que interessa e dá prazer ao aluno quanto ao aprendizado escolar.
No entanto qualquer que seja o ângulo dessa reflexão, vamos constatar que, em nosso viver, a relação com o outro é uma questão central. Por conta dessa questão, a travessia do homem e da humanidade em geral, foi sempre marcada por aproximações, afastamentos, simpatias, antipatias, egoísmo, altruísmo, ódio, amor etc. Isso faz com que permanentemente estejamos preocupados em saber muitas coisas sobre o indivíduo: o que pensa, de que gosta, quais são suas forças e fraquezas, como pode ser agradado, seduzido, manipulado, emocionado, ou, ainda, como pode sair do egoísmo e ir ao encontro do outro, compor com outros uma coletividade, enfim, como pode ser educado para comunicar-se e conviver fraternal e cooperativamente com seus semelhantes.
Assim a psicologia também, aplica à educação e ao ensino , busca mostrar como, através da interação entre professor e alunos, entre os alunos , é possível a aquisição do saber e da cultura acumulados. por tanto papel do professor nesse processo, é fundamental.
Ele procura estruturar condições para a ocorrência de interações professor-alunos-objeto de estudo, que levam à apropriação do conhecimento. A sua contribuição no campo Educacional, é um tema cativante e desafiador que permanece atual e proporcionando estudos e pesquisas de vários e renomados cientistas. Ocupa papel de fundamental importância e tende a intensificar-se cada vez mais.
Deve-se lembrar sempre que essas contribuições precisam ser caracterizadas como um espaço de reflexão envolvendo a realidade escolar, assim como um espaço propício para a expressão das angústias e das ansiedades inerentes ao processo de formação.
A Psicologia no âmbito da escolar deve também contribuir para otimizar as relações entre professores e alunos, além dos pais, direção e demais pessoas que interagem nesse ambiente.
É neste contexto e neste lugar que a Psicologia poderá contribuir para uma visão mais abrangente dos processos educativos que se passam no contexto educacional.
Pois, uma vez que, as contribuições da psicologia inserida na equipe educacional, prepara os conteúdos a serem ensinados visando estabelecer outros e novos patamares para a compreensão dos fatos que ocorrem no dia a dia da escola, propiciando uma reflexão conjunta que possibilite o levantamento de estratégias que venham a sanar as dificuldades enfrentadas.
Fonte: Publicado em Educação, Psicologia por Pedagogia ao Pé da Letra no dia 12 de abril de 2013.
Referências http://www.centrorefeducacional.com.br/vygotsky.html SILVA, Rafael Bianchi. Desenvolvimento e comportamento humano: pedagogia/Rafael Bianchi silva. —SãoPaulo: Pearson Education do Brasil, 2009. CAVALCANTI, L.S. geografia e práticas de ensino. Goiânia: Alternativa, 2002. Autor: Kesia.
Fonte: Disponível em http://www.pedagogiaaopedaletra.com.br/posts/contribuicao-psicologia-para-educacao/ Acesso em 10 de Agosto de 2013, por Silvério Silva, aluno do curso de Letras, turma 2013.
quinta-feira, 8 de agosto de 2013
"Palavras Educadas" Volta às Aulas, Volta ao Conhecimento!
Volta às Aulas, Volta ao Conhecimento!
Voltando às aulas, finalmente, depois das férias.
E ai Galera! Prontos para a Batalha do Conhecimento.
Juntos vamos tomar decisões, ficar chateados, pedir silêncio, ficar com dúvidas, questionar a professora, a amada professora.
Novos rumos, realização de sonhos, cumprimento de metas.
Enfim, vamos a luta, em busca do nosso ideal.
"Um Ideal de Conhecimento para Educar e Ensinar a Aprender!"
By Silvério A. Silva.
quinta-feira, 20 de junho de 2013
"Palavras Educadas" Produzindo Texto.
Produção de Texto
Para se produzir um bom texto é necessário que alguns aspectos sejam revistos: O tema geral: é o assunto a ser tratado que normalmente abre espaço a outras vertentes, como por exemplo: a globalização. É proposto em praticamente toda produção de texto a ser realizada. O tema específico: não é fornecido. Trata-se da delimitação do assunto proposto, como por exemplo: as consequências da globalização na economia. Quanto mais o escritor especificar o tema geral, mais focado em um objetivo estará e, portanto, mais seguro. Veja: As consequências da globalização na economia brasileira.
Em vestibulares há a coletânea, trechos de textos que abordam de formas diferentes o tema proposto. Escolha a abordagem da coletânea que mais o agrada, pois nunca escreva sobre algo que não sabe a respeito. Se não houver coletânea, faça conforme especificado no “tema específico”: delimite o assunto comum proposto em um assunto particular que você tenha conhecimento sobre.
Ambiente: se puder escolher, vá para o lugar da casa ou da escola onde você possa se desligar do mundo exterior, para se aprofundar no que irá escrever. Se não puder, busque na sala de aula esse lugar de conforto, de quietude. Além disso, o ambiente deve estar bastante iluminado e arejado.
Estrutura: Faça uma introdução de no máximo cinco linhas e aponte nesse momento o assunto a ser tratado, além de levantar seu ponto de vista. No caso da narração, introduza a personagem e o conflito a ser solucionado. No desenvolvimento, esclareça seus argumentos, coloque exemplos, assinale fatos que estejam de acordo com seu ponto de vista sobre o tema. Se for uma narrativa, é o momento de expor os acontecimentos, as ações das personagens. Faça uma conclusão, também em poucas linhas, que reforce ainda mais sua visão sobre o assunto específico e mais ainda, dê uma sugestão, uma resolução. Na narrativa, exponha a solução do conflito.
Rascunho: Use o rascunho para que não rasure, para que tenha certeza do que irá escrever, para evitar erros de grafia, pontuação e concordância, pois é uma chance para rever o que escreveu.
Importante: Sempre se coloque no papel de leitor, imaginando que aquele texto está em um jornal, revista ou em um livro. Dessa forma, você terá uma visão crítica a respeito de si mesmo enquanto escritor!
Por Sabrina Vilarinho, Graduada em Letras, Disponível em: http://www.brasilescola.com/redacao/producao-texto Acesso em 20 de junho 2013.
Para se produzir um bom texto é necessário que alguns aspectos sejam revistos: O tema geral: é o assunto a ser tratado que normalmente abre espaço a outras vertentes, como por exemplo: a globalização. É proposto em praticamente toda produção de texto a ser realizada. O tema específico: não é fornecido. Trata-se da delimitação do assunto proposto, como por exemplo: as consequências da globalização na economia. Quanto mais o escritor especificar o tema geral, mais focado em um objetivo estará e, portanto, mais seguro. Veja: As consequências da globalização na economia brasileira.
Em vestibulares há a coletânea, trechos de textos que abordam de formas diferentes o tema proposto. Escolha a abordagem da coletânea que mais o agrada, pois nunca escreva sobre algo que não sabe a respeito. Se não houver coletânea, faça conforme especificado no “tema específico”: delimite o assunto comum proposto em um assunto particular que você tenha conhecimento sobre.
Ambiente: se puder escolher, vá para o lugar da casa ou da escola onde você possa se desligar do mundo exterior, para se aprofundar no que irá escrever. Se não puder, busque na sala de aula esse lugar de conforto, de quietude. Além disso, o ambiente deve estar bastante iluminado e arejado.
Estrutura: Faça uma introdução de no máximo cinco linhas e aponte nesse momento o assunto a ser tratado, além de levantar seu ponto de vista. No caso da narração, introduza a personagem e o conflito a ser solucionado. No desenvolvimento, esclareça seus argumentos, coloque exemplos, assinale fatos que estejam de acordo com seu ponto de vista sobre o tema. Se for uma narrativa, é o momento de expor os acontecimentos, as ações das personagens. Faça uma conclusão, também em poucas linhas, que reforce ainda mais sua visão sobre o assunto específico e mais ainda, dê uma sugestão, uma resolução. Na narrativa, exponha a solução do conflito.
Rascunho: Use o rascunho para que não rasure, para que tenha certeza do que irá escrever, para evitar erros de grafia, pontuação e concordância, pois é uma chance para rever o que escreveu.
Importante: Sempre se coloque no papel de leitor, imaginando que aquele texto está em um jornal, revista ou em um livro. Dessa forma, você terá uma visão crítica a respeito de si mesmo enquanto escritor!
Por Sabrina Vilarinho, Graduada em Letras, Disponível em: http://www.brasilescola.com/redacao/producao-texto Acesso em 20 de junho 2013.
sábado, 8 de junho de 2013
"Palavras Educadas" Inteligências Múltiplas.
INTELIGÊNCIAS MÚLTIPLAS
APRESENTAÇÃO de TRABALHO
FACULDADE ANHANGUERA SJCampos
APRESENTAÇÃO de TRABALHO
FACULDADE ANHANGUERA SJCampos
"Se o Homem souber utilizar os recursos da natureza,
Poderemos ter, muito em breve,
Um mundo mais limpo e mais desenvolvido;
Desta forma, poderemos conquistar
o tão sonhado Desenvolvimento Sustentável do Planeta."
SUSTENTABILIDADE
Apresentação em Sala de Aula, Curso Pedagogia/Letras 2013.
Imagens: http://www.google.com.br 08/06/2013.
terça-feira, 4 de junho de 2013
"Palavras Educadas" Deus Ainda Esta Conosco!
Uma Palavra para Todos, Deus Ainda Esta Conosco!
Vejam Este Vídeo, Emocionante e Consolador!
https://www.youtube.com/watch?feature=player_embedded&v=yjkoQO1NLeE
Vejam Este Vídeo, Emocionante e Consolador!
https://www.youtube.com/watch?feature=player_embedded&v=yjkoQO1NLeE
sábado, 1 de junho de 2013
"Palavras Educadas" Fazendo Análise!
Análise Swot
A Análise SWOT é uma ferramenta utilizada para fazer análise ambiental, sendo a base da gestão e do planejamento estratégico numa empresa ou instituição.
Graças à sua simplicidade pode ser utilizada para qualquer tipo de análise de cenário, desde a criação de um blog à gestão de uma multinacional.
Este é o exemplo de um sistema simples destinado a posicionar ou verificar a posição estratégica da empresa/instituição no ambiente em questão.
Faça uma Análise Swot em sua vida, e melhore seu desenvolvimento.
Fonte: http://www.facebook.com/administracaoefinancas?hc_location=stream
A Análise SWOT é uma ferramenta utilizada para fazer análise ambiental, sendo a base da gestão e do planejamento estratégico numa empresa ou instituição.
Graças à sua simplicidade pode ser utilizada para qualquer tipo de análise de cenário, desde a criação de um blog à gestão de uma multinacional.
Este é o exemplo de um sistema simples destinado a posicionar ou verificar a posição estratégica da empresa/instituição no ambiente em questão.
Faça uma Análise Swot em sua vida, e melhore seu desenvolvimento.
Fonte: http://www.facebook.com/administracaoefinancas?hc_location=stream
terça-feira, 21 de maio de 2013
segunda-feira, 20 de maio de 2013
Boa Tarde !
Fico muito feliz por este novo recurso de comunicação da nossa turma!
Bjks
Já enviei as Orientações do Trabalho no email da sala!
Professora Eliane Maia:
Fico muito feliz por este novo recurso de comunicação da nossa turma!
Felicidade é a certeza de que a nossa vida não está se passando inutilmente.
Érico VeríssimoBjks
Já enviei as Orientações do Trabalho no email da sala!
Professora Eliane Maia:
domingo, 12 de maio de 2013
"Palavras Educadas" Dia das Mães e dos Pais!
Dia das Mães e dos Pais!
Dia das Mães, isso é bom, mas haja vista o momento a qual estamos passando, venho por esta escrever esta mensagem.
Que possa surtir efeitos e trazer graça a todos.
Os deveres dos filhos passam pela obediência, pela proteção aos pais, isto é honrar pai e mãe, pois quem assim procede irá muito bem e terá vida longa na terra.
Isso significa receber longevidade e vida feliz.
Honrar é respeitar como autoridade, amar como pessoa, valorizar como conselheiro, estimar como tutor, reconhecer como cabeça e submeter-se como chefes dignos.
A honra aos pais enaltece e dignifica o filho.
Os filhos não devem desprezar os pais.
Os pais querem carinho dos filhos, visitas, abraços e beijos de respeito.
Nenhum filho deve passar muito tempo sem ver os seus pais (salvo aqueles quais os pais já se foram).
Porque o maior presente que os pais esperam receber é a presença dos filhos.
Como diz a Bíblia: "E estas palavras que hoje te ordeno estarão no teu coração; e as intimarás aos seus filhos e delas falarás assentado em tua casa, e andando pelo caminho, e deitando-te, e levantando-te" Deuteronômio 6,6-7; e "Ensina o menino no caminho em que deve andar e, até quando envelhecer, não se desviará dele" Provérbios 22,6.
Os filhos devem aceitar os conselhos dos pais, aceitar a correção, e principalmente aceitar os ensinos dos pais.
Devendo a consciência dos filhos, ser pura, sincera e verdadeira, pois não podem amaldiçoar seus pais, não podem zombar e muito menos envergonhá-los.
Filhos ame a seus pais, cuidem deles, e façam o melhor por eles, obedecendo, aprendendo e conviver em máxima harmonia.
Nesta data, na qual se comemora o Dia das Mães, deixo aqui o meu abraço e carinho a todos que por algum motivo não tenham seus pais, ou melhor, não tenham suas mães.
Que Deus possa trazer alento aos vossos corações e consolo em vossas almas.
Fonte da Mensagem: By Silvério Silva, é Baseada na Aula de Escola Bíblica Dominical, Parte retirada da Revista Betel.
Dia das Mães, isso é bom, mas haja vista o momento a qual estamos passando, venho por esta escrever esta mensagem.
Que possa surtir efeitos e trazer graça a todos.
Os deveres dos filhos passam pela obediência, pela proteção aos pais, isto é honrar pai e mãe, pois quem assim procede irá muito bem e terá vida longa na terra.
Isso significa receber longevidade e vida feliz.
Honrar é respeitar como autoridade, amar como pessoa, valorizar como conselheiro, estimar como tutor, reconhecer como cabeça e submeter-se como chefes dignos.
A honra aos pais enaltece e dignifica o filho.
Os filhos não devem desprezar os pais.
Os pais querem carinho dos filhos, visitas, abraços e beijos de respeito.
Nenhum filho deve passar muito tempo sem ver os seus pais (salvo aqueles quais os pais já se foram).
Porque o maior presente que os pais esperam receber é a presença dos filhos.
Como diz a Bíblia: "E estas palavras que hoje te ordeno estarão no teu coração; e as intimarás aos seus filhos e delas falarás assentado em tua casa, e andando pelo caminho, e deitando-te, e levantando-te" Deuteronômio 6,6-7; e "Ensina o menino no caminho em que deve andar e, até quando envelhecer, não se desviará dele" Provérbios 22,6.
Os filhos devem aceitar os conselhos dos pais, aceitar a correção, e principalmente aceitar os ensinos dos pais.
Devendo a consciência dos filhos, ser pura, sincera e verdadeira, pois não podem amaldiçoar seus pais, não podem zombar e muito menos envergonhá-los.
Filhos ame a seus pais, cuidem deles, e façam o melhor por eles, obedecendo, aprendendo e conviver em máxima harmonia.
Nesta data, na qual se comemora o Dia das Mães, deixo aqui o meu abraço e carinho a todos que por algum motivo não tenham seus pais, ou melhor, não tenham suas mães.
Que Deus possa trazer alento aos vossos corações e consolo em vossas almas.
Fonte da Mensagem: By Silvério Silva, é Baseada na Aula de Escola Bíblica Dominical, Parte retirada da Revista Betel.
sexta-feira, 10 de maio de 2013
"Palavras Educadas" As Escolhas de Uma Vida.
As Escolhas de Uma Vida
A certa altura do filme Crimes e Pecados,
o personagem interpretado por Woody Allen diz:
"Nós somos a soma das nossas decisões". Essa frase acomodou-se na minha massa cinzenta
e de lá nunca mais saiu.
Compartilho do ceticismo de Allen:
a gente é o que a gente escolhe ser,
o destino pouco tem a ver com isso.
Desde pequenos aprendemos que,
ao fazer uma opção,
estamos descartando outra,
e de opção em opção vamos tecendo essa teia que
se convencionou chamar "minha vida".
Não é tarefa fácil.
No momento em que se escolhe ser médico,
se está abrindo mão de ser piloto de avião.
Ao optar pela vida de atriz,
será quase impossível conciliar com a arquitetura.
No amor, a mesma coisa:
namora-se um, outro, e mais outro,
num excitante vaivém de romances.
Até que chega um momento em que é
preciso decidir entre passar o resto da vida
sem compromisso formal com alguém,
apenas vivenciando amores
e deixando-os ir embora quando se findam,
ou casar, e através do
casamento fundar uma microempresa,
com direito a casa própria, orçamento
doméstico e responsabilidades.
As duas opções têm seus prós e contras:
viver sem laços e viver com laços...
Escolha:
beber até cair ou virar vegetariano e budista?
Todas as alternativas são válidas,
mas há um preço a pagar por elas.
Quem dera pudéssemos ser uma pessoa diferente a cada 6 meses,
ser casados de segunda a sexta
e solteiros nos finais de semana,
ter filhos quando se está bem-disposto
e não tê-los quando se está cansado.
Por isso é tão importante o auto conhecimento.
Por isso é necessário ler muito,
ouvir os outros,
estagiar em várias tribos,
prestar atenção ao que
acontece em volta e não
cultivar preconceitos.
Nossas escolhas não podem ser apenas intuitivas,
elas têm que refletir o que a gente é.
Lógico que se deve reavaliar decisões e
trocar de caminho:
Ninguém é o mesmo para sempre.
Mas que essas mudanças de rota venham para acrescentar,
e não para anular a vivência do
caminho anteriormente percorrido.
A estrada é longa e o tempo é curto.
Não deixe de fazer nada que queira,
mas tenha responsabilidade e maturidade
para arcar com as
conseqüências destas ações.
Lembrem-se:
suas escolhas têm 50% de chance de darem certo,
Mas também 50% de chance de darem errado.
A escolha é sua...
Fonte: As Escolhas de Uma Vida por Martha Medeiros, Jornalista e Escritora, Colunista do Jornal "Zero Hora" de Porto Alegre, e de "O Globo" do Rio de Janeiro.
A certa altura do filme Crimes e Pecados,
o personagem interpretado por Woody Allen diz:
"Nós somos a soma das nossas decisões". Essa frase acomodou-se na minha massa cinzenta
e de lá nunca mais saiu.
Compartilho do ceticismo de Allen:
a gente é o que a gente escolhe ser,
o destino pouco tem a ver com isso.
Desde pequenos aprendemos que,
ao fazer uma opção,
estamos descartando outra,
e de opção em opção vamos tecendo essa teia que
se convencionou chamar "minha vida".
Não é tarefa fácil.
No momento em que se escolhe ser médico,
se está abrindo mão de ser piloto de avião.
Ao optar pela vida de atriz,
será quase impossível conciliar com a arquitetura.
No amor, a mesma coisa:
namora-se um, outro, e mais outro,
num excitante vaivém de romances.
Até que chega um momento em que é
preciso decidir entre passar o resto da vida
sem compromisso formal com alguém,
apenas vivenciando amores
e deixando-os ir embora quando se findam,
ou casar, e através do
casamento fundar uma microempresa,
com direito a casa própria, orçamento
doméstico e responsabilidades.
As duas opções têm seus prós e contras:
viver sem laços e viver com laços...
Escolha:
beber até cair ou virar vegetariano e budista?
Todas as alternativas são válidas,
mas há um preço a pagar por elas.
Quem dera pudéssemos ser uma pessoa diferente a cada 6 meses,
ser casados de segunda a sexta
e solteiros nos finais de semana,
ter filhos quando se está bem-disposto
e não tê-los quando se está cansado.
Por isso é tão importante o auto conhecimento.
Por isso é necessário ler muito,
ouvir os outros,
estagiar em várias tribos,
prestar atenção ao que
acontece em volta e não
cultivar preconceitos.
Nossas escolhas não podem ser apenas intuitivas,
elas têm que refletir o que a gente é.
Lógico que se deve reavaliar decisões e
trocar de caminho:
Ninguém é o mesmo para sempre.
Mas que essas mudanças de rota venham para acrescentar,
e não para anular a vivência do
caminho anteriormente percorrido.
A estrada é longa e o tempo é curto.
Não deixe de fazer nada que queira,
mas tenha responsabilidade e maturidade
para arcar com as
conseqüências destas ações.
Lembrem-se:
suas escolhas têm 50% de chance de darem certo,
Mas também 50% de chance de darem errado.
A escolha é sua...
Fonte: As Escolhas de Uma Vida por Martha Medeiros, Jornalista e Escritora, Colunista do Jornal "Zero Hora" de Porto Alegre, e de "O Globo" do Rio de Janeiro.
quinta-feira, 9 de maio de 2013
Pr Silvério Silva: "E Tu, Vives Bem?" Não Entre Em Pânico!
Pr Silvério Silva: "E Tu, Vives Bem?" Não Entre Em Pânico!: SÍNDROME DO PÂNICO Quem nuca ouvir falar deste mal? Hoje vamos conversar um pouco sobre ela. Existe uma multidão de pessoas que sofrem ...
sábado, 4 de maio de 2013
"Palavras Educadas" Verdades da Profissão de Professor .
Verdades da Profissão de Professor
Paulo Freire
Ninguém nega o valor da educação e que um bom professor é imprescindível.
Mas, ainda que desejem bons professores para seus filhos, poucos pais desejam que seus filhos sejam professores.
Isso nos mostra o reconhecimento que o trabalho de educar é duro, difícil e necessário, mas que permitimos que esses profissionais continuem sendo desvalorizados.
Apesar de mal remunerados, com baixo prestígio social e responsabilizados pelo fracasso da educação, grande parte resiste e continua apaixonada pelo seu trabalho.
A data é um convite para que todos, pais, alunos, sociedade, repensemos nossos papéis e nossas atitudes, pois com elas demonstramos o compromisso com a educação que queremos.
Aos professores, fica o convite para que não descuidem de sua missão de educar, nem desanimem diante dos desafios, nem deixem de educar as pessoas para serem “águias” e não apenas “galinhas”.
Pois, se a educação sozinha não transforma a sociedade, sem ela, tampouco, a sociedade muda.
Fonte: Mensagens com Amor - Disponível em http://www.mensagenscomamor.com/frases_para_professores_e_Professoras.htm Acesso em 04 Maio 2013 às 15:30h.
Paulo Freire
Ninguém nega o valor da educação e que um bom professor é imprescindível.
Mas, ainda que desejem bons professores para seus filhos, poucos pais desejam que seus filhos sejam professores.
Isso nos mostra o reconhecimento que o trabalho de educar é duro, difícil e necessário, mas que permitimos que esses profissionais continuem sendo desvalorizados.
Apesar de mal remunerados, com baixo prestígio social e responsabilizados pelo fracasso da educação, grande parte resiste e continua apaixonada pelo seu trabalho.
A data é um convite para que todos, pais, alunos, sociedade, repensemos nossos papéis e nossas atitudes, pois com elas demonstramos o compromisso com a educação que queremos.
Aos professores, fica o convite para que não descuidem de sua missão de educar, nem desanimem diante dos desafios, nem deixem de educar as pessoas para serem “águias” e não apenas “galinhas”.
Pois, se a educação sozinha não transforma a sociedade, sem ela, tampouco, a sociedade muda.
Fonte: Mensagens com Amor - Disponível em http://www.mensagenscomamor.com/frases_para_professores_e_Professoras.htm Acesso em 04 Maio 2013 às 15:30h.
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